É puro!

Estive a ler o teu blog. Os textinhos todos. (:

Fazes-me rir, fazes-me chorar, fazes-me pensar… Fazes-me relembrar momentos. Quando sentia que éramos inseparáveis, quando estávamos sempre juntas, quando falávamos durante horas e horas por mensagem, quando aparvalhamos com conversas que não lembram a ninguém. Quando te considerava a minha melhor amiga (sei, pelos teus textos, que não dás grande valor a esta expressão, mas eu dou!), quando para mim eras tudo!

Nunca me senti tão triste como naquela altura em que nos chateamos, ou melhor, em que te chateaste comigo, quando de repente me deixaste de falar e eu não conseguia perceber porquê. Toda a gente reparou e, acredita, não estava a dar nas vistas de propósito, simplesmente não o conseguia esconder. Eras-me demasiado e eu estava, mesmo, a desesperar. Juro!
Tudo por um mal-entendido, tudo porque não soubemos falar e esclarecer as coisas no devido momento.

Será que se tivesse sido diferente nessa altura, também seria diferente agora?

Nunca me esquecerei de tudo o que fizeste por mim, nunca esquecerei a mensagem “Não lhes ligues, elas não merecem, és bem melhor que elas”, nunca esquecerei que me chamavas para a tua beira quando eu mais me senti sozinha, nunca esquecerei que, mesmo não me dizendo nada pessoalmente, olhavas para mim com o teu olhar terno e protector e eu sabia que estavas lá, sempre lá para o que eu precisasse. Errei muitas vezes, se calhar, nunca mereci tudo o que fizeste por mim. Mas podes acreditar numa coisa, sempre que penso na terrinha, nas pessoas de cá, és das primeirinhas a vir ao meu pensamento, porque apesar da distância e de falarmos muito pouco (e cada vez menos :s) acho que ambas sabemos que se uma de nós precisar, a outra está disponível, sempre.

E se a tua definição de amor é algo puro, sem ciúmes, sem confusões e apenas querer a felicidade de alguém e, sendo o amor uma forma de amizade, então acredita, eu amo-te!

Sinto a tua falta, Cris! *.*